Outro dia aqui em casa, estava me sentindo muito distante de Deus... Indígno de ser chamado de servo, bem mais que isso... De ser chamado de filho. Então, antes de dormir, refletindo sobre a minha vida, o Senhor me conduziu até às Escrituras, na parábola do filho pródigo em Lucas 15:11-32. Resultado? Em meu coração começou a nascer esses versos...
Pai, hoje quero voltar para o que já foi meu,
E que deixei quando decidi viver por mim mesmo...
Quero voltar para Tua casa, Pai.
Lugar onde não sinto fome,
Pois há fartura de pão à mesa dos que contigo estão,
E só agora caí em si, meu Pai.
Pequei contra os céus, pequei contra Ti
Quando pedi minha herança Te considerando morto.
Mais agora eu volto!
E não quero prata e nem ouro...
Ainda que eu não tenha o que vestir ou o que calçar,
Ou tenha jogado fora o anel da aliança que fizemos um com o outro, Pai...
Não abro mão do Teu abraço
Não abro mão do Teu beijo
Pois hoje reconheço que só a Tua graça me basta!
Anderson Gonçalves
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